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O crochê no mercado artesanal



Para agregar ainda mais valor as peças que você produz, fizemos uma pequena pesquisa que pode te ajudar a entender um pouco mais sobre o mercado artesanal e sobre como é possível crescer neste seguimento. Dá só uma olhada! ;)

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Nos últimos 20 anos e com o crescimento da economia criativa, o artesanato brasileiro se fortaleceu e de lá pra cá vem mostrando que diversidade e originalidade são carros chefes neste mercado que já chegou a movimentar cerca de R$ 50 bilhões por ano.

A atividade vem se desenvolvendo tão consideravelmente que conseguiu alcançar um novo patamar no mercado brasileiro, assumindo em 2020 o seu melhor momento. Mesmo com a chegada da pandemia da covid-19, inúmeras pessoas surgiram empreendendo no ramo artesanal com as mais variadas técnicas, explorando assim novas possibilidades de renda familiar.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o artesanato e no montante a técnica do crochê é fonte de renda de aproximadamente 10 milhões de pessoas, onde parte dos artesãos são de regiões com o polo cultural voltado ao turismo local, mas que grande parte deles, dos mais diversos seguimentos, comercializam seus produtos não só na venda direta, mas também através das redes sociais, onde promovem seus trabalhos, geram conteúdo e estimulam outros artesãos a se aprimorar neste ramo.


Em constante expansão, o artesanato brasileiro é um dos mais ricos do mundo por sua diversidade cultural e originalidade e vem se mostrando cada vez mais forte. Além de ser uma atividade econômica expressiva, o seguimento tem gerado inúmeras atividades onde, de acordo com dados do SEBRAE, 3 em cada 5 artesãos tem o artesanato como principal fonte de renda. Mesmo movimentando cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, cerca de 40% dos artesãos não formalizaram seus negócios, ou seja, não possuem CNPJ, o que inviabiliza, de certa forma, números mais expressivos sobre o seguimento.


Segundo o Presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae, Sr. Robson Braga Andrade, “O trabalho artesanal, uma espécie de contrapartida à massificação e à uniformização de produtos, promove o resgate cultural e a identidade regional. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 67% dos municípios no país têm o artesanato presente na economia (...) usa matéria-prima natural, incentiva a inserção da mulher e do adolescente em ações produtivas, e estimula a prática do associativismo. Além do mais, promove o desenvolvimento local, atenuando o crescimento desordenado dos centros urbanos.” Baseado nisso é possível identificar que uma grande parte dos produtores artesanais são mulheres, mas que de um tempo para cá podemos observar que há um crescimento significativo dos homens em vários âmbitos deste seguimento, dentre eles no crochê.


O associativismo também vem crescendo muito neste nicho em específico, o que gera parcerias entre artesãos que promovem estímulos a soluções para outros artesãos da mesma área, mostrando que se unir ao concorrente nem sempre é sinal de competitividade, mas sim de cooperativismo.


É de se observar também que em meio à diversas mudanças no setor e na forma de empreender como um todo que ser criativo e ter mãos habilidosas não seja o suficiente para que o artesão possa transformar seu artesanato em renda. Assim como ter um planejamento estratégico do seu próprio negócio, a busca por conhecimento nas áreas de empreendedorismo, criatividade e marketing são fundamentais para agregar cada vez mais singularidade e exclusividade ao trabalho de cada artesão, principalmente na área do crochê que cresceu significativamente de 2019 (início da pandemia) até o presente momento.

Abaixo incluímos uma pequena lista apresentada pelo SEBRAE que aponta os principais elementos que são tendências constantes no artesanato brasileiro para que você possa analisar e integrar ao seu negócio.

 

Peças de tradição: cultivo do repasse da técnica artesanal de geração em geração preservando a identidade local.


Design diferenciado: processo inovador de criação de peças e coleções.

Tecnologia: uso de recursos tecnológicos para melhoria dos processos de produção e gestão.


Loja colaborativa: comercialização de produtos de diversos artesãos em um só espaço.


Galeria online: venda de peças pela internet.


Collab: Parceria entre fornecedores, marcas, artesãos e ou influenciadores com intuito de produzirem conteúdo em conjunto.


 

Fontes de pesquisa:


SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas)

PEGN (Pequenas Empresas Grandes Negócios)

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